quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ê, sonho bom!

E na cabecinha dessa menina tão pequena, cabia uma quantidade de sonhos inumeráveis.
Queria voar tão alto, que as pessoas seriam feito formiguinhas lá embaixo. E na hora de pousar, ela se transformaria num pequeno barquinho que velejaria pelas águas mais limpas que ela já conhecera.
Acordaria quando o sol apontasse seus primeiros raios, e assim, ajudaria a recolher os peixes presos nas redes de pesca. Passaria as tardes sentada na areia, observando o mar, ao som de uma música tão calma que a faria adormecer. Ao acordar, com o corpo quente do sol, entraria no mar e mergulharia bem ao fundo, onde encontraria uma daquelas conchinhas que mudam de cor.
E a noite se juntaria aquele povo humilde, sentaria-se em volta de uma calorosa fogueira e cantaria cantigas ao som do violão. Mais tarde deitaria na rede, que a embalaria devagar fazendo o vento esvoaçar levemente os seus cabelos, e então cairia no sono.
Ela sabia que todos esses sonhos eram muito mais simples do que a vida que ela levava diariamente. O que ela nao entendia, era o porquê eles pareciam tão difícies de realizar! Letícia.

Nenhum comentário: