quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Era como um mantra.
Repetia todas as manhãs: "Hoje eu não vou pensar em você!"

... sabia que já havia começado errado, pois todas as manhãs ao repetí-lo, o primeiro pensamento acabava sendo sempre dele.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

e agora?

Impotência.
Acho que é essa a sensação que o filme 'Tropa de Elite 2', causa nos espectadores.
A saída do cinema é muda, mas o pensamento é o mesmo: a solução dos inumeráveis problemas do Brasil é cada vez mais complexa e distante.
A corrupação da polícia diante do poder dos politicos deixa claro que mesmo minimamente, todo mundo é corruptível. Cada um se submente as mais variadas situações, de acordo com o que melhor lhe convier no momento.
Os políticos por sua vez, que seriam teoricamente as pessoas mais capacitadas e engajadas socialmente para solucionar, ou mesmo minimizar os problemas da população, utilizam-se dos poderes para corromper e afundar ainda mais a sociedade nessa podridão da disputa de interesses.
Torna-se um ciclo vicioso, do qual parece impossivel se devenciliar.
As atitudes heróicas de alguns, servem como soluções momentâneas, mas bastam meses, anos,para que o sistema se reorganize e surjam novas maneiras de governar ou de corromper.
Mesmo o extermínio do tráfico é retratado no filme como o início de um novo ciclo, capaz de gerar uma gama ainda maior de assassinatos, corrupções e frieza.
Mas se como está, não dá pra ficar... e se mudar também não resolve, resta a nós, reles mortais,a sensação de impotência diante de um sistema tão altamente evolúído.
Impotência essa, que remete um filme como esse, lançado em período eleitoral - com quase 6 milhões de espectadores e que traz a tona problemas dos quais boa parte do público desconhecia, e da onde certamente existem inúmeras ramificações - ser motivo de discussões apenas durante o caminho da saída da sala do cinema até o carro, ou quem sabe de uma rodada de cerveja no final de semana. Letícia.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

...

Porque hoje eu não suporto o seu sorriso, não suporto sua alegria, suas roupas e seu andar.
Porque hoje eu não suporto ouvir as mesmas músicas, andar pelos mesmos caminhos e passar dias e dias na mesma rotina estupidamente monótona.
Porque hoje eu já não sei mais quem eu sou. Não sei mais o que quero, e muito menos o que não quero.
Porque hoje eu não consigo amar, me entregar, me envolver.
Porque hoje eu quero tudo que eu não posso ter.
Porque hoje eu não suporto o calor, e reclamo se está frio. Não suporto a falta de tempo pra domir e a impossibilidade de algo que me faça sorrir.
Porque hoje eu não suporto as minhas escolhas, meus desejos e a ansiedade de esperar.
Porque hoje, nem eu mesma consigo me suportar! Letícia.

domingo, 24 de outubro de 2010

loucura!

E a loucura meus senhores, é devaneio, é liberdade e é douçura.
A loucura meus senhores, não avisa quando vem.
Instala o caos, a dúvida, a incompreensão.
Pra loucura meus senhores, não existe explicação.
E com a bagunça que ela trás,
cada um sabe o que faz...
pois a loucura que eu lhes digo,
com certeza anda comigo! Letícia.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

...e o unicórnio disse: " se você acreditar em mim, eu acredito em você!"

- 'Como esquecer' -

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Quem será esse rapaz que anda atras dessa mocinha?
Quem será essa mocinha que anda atras desse rapaz?
Quem será que tá na frente?
Quem será que corre mais?
É um tal de lero-lero, é um tal de blá blá blá,
essa moça diz que é santa, mas quer mesmo é namorar.
E o rapaz é uma figura, se der mole ele segura,
gente fina, engraçado, ele quer mesmo é ser amado.
Esses dias se encontraram na capela da igreja,
a mocinha lá rezando e o rapaz só esperando.
E o vigário lá na porta vigiando a donzela,
não é qualquer marmanjo que vai se meter com ela.
Dessa moça e do rapaz, ninguém nunca soube mais.
Uns dizem que casaram, uns dizem que brigaram...
Mas de uma coisa o povo não esquece,
era a grande diversão daquela cidadezinha:
ver o rapaz correndo atras daquela doce mocinha,
ou será que era a moça que corria atras daquele jovem rapaz? Letícia.