quinta-feira, 31 de março de 2011

As coisas aqui não andam fácil Zézim.
A vontade que eu tinha de andar de bicicleta, perdi não sei onde. Não como mais direito. Dormir, só consigo até as 4 da madrugada. Depois disso, a cabeça ‘avoa’.
A mãe anda preocupada. Diz que assim eu adoeço, que vou morrer do coração.
Mas eu não ligo não Zézim.
Porque depois que tu partiu, nem coração eu tenho mais. Letícia G.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Tinha uma delicadeza invejável.
Quando ele sorria, desarmado, deixava transparecer a leveza de uma vida regada à música, cores, e sabores.
E assim, se viu novamente arrastada pelos encantos de uma alma enigmática, fazendo-a perder o controle sobre a mais sutil das ações.
Insistia, mesmo que por impulso.
Mas no fundo ela sabia: as borboletas mais bonitas, não pertencem a um só jardim! Letícia.

terça-feira, 8 de março de 2011

era só você falar,
era só você mostrar,
era só você pedir,
que eu não negaria nem por um segundo, a chance de te mostrar o que é ser realmente livre! Letícia.

quinta-feira, 3 de março de 2011

hoje o tempo voa...

Não era uma escolha, nem tão pouco uma obrigação.
Quando percebeu, já encontrava-se novamente em meio aquele turbilhão de sentimentos com os quais ela jamais soubera lidar.
Ela não sentia raiva, mas preferiu manter todas aquelas lembranças, encaixotadas no fundo do armário. Talvez por medo de que ao retirá-las daquele esconderijo, elas já estivessem empoeiradas. Envelhecidas. E as coisas velhas a deprimiam, porque ela sabia que guardavam histórias encantadoras, mas que não voltam mais! Letícia.

quarta-feira, 2 de março de 2011

"Existem coisas que, sozinhos, não conseguimos mudar. Eu sempre fico triste quando vejo alguém jogado na rua, à margem desse sistema. Mas se eu ficar triste, só triste, eu serei mais uma a aumentar as tristezas do mundo. E a tristeza só consegue nos deixar fracos e inertes. O que o mundo precisa é de um exército de gente feliz, capaz de doar um pouco de si e do que sabe. Capaz de fazer a diferença na vida de algumas pessoas. Meus braços não são do tamanho do mundo, mas foram feitos no tamanho exato de abraçar alguém."

Rita Apoena.