Ela sabia que a culpa era dela. Que as indecisões, e negações haviam sido dela.
Mas ela era só uma menina.
Uma menina que errava.
Letícia.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
O que de mim, me mostro, é quase nada.
Sou fúria, revolta, tristeza, dor.
Meus pensamentos me consomem, me extasiam.
Sinto fome de tudo que ainda não vivi.
Mas disfarço. Abro um sorriso marcado, quase falso, para toda e qualquer pessoa.
E assim, faço de mim uma mentira. Me mostro pela metade e de resto: nada sou! Letícia G.
Sou fúria, revolta, tristeza, dor.
Meus pensamentos me consomem, me extasiam.
Sinto fome de tudo que ainda não vivi.
Mas disfarço. Abro um sorriso marcado, quase falso, para toda e qualquer pessoa.
E assim, faço de mim uma mentira. Me mostro pela metade e de resto: nada sou! Letícia G.
terça-feira, 10 de maio de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Como ele queria tocá-la.
Nunca havia estado tão próximo de alguém, mesmo que distante.
Mas ele tinha muito medo de assustá-la. Tinha a nítida impressão de que qualquer movimento em falso, a espantaria. E ele não queria perdê-la. Não ela.
Por isso se continha. Guardava só para ele, aquela multidão de sorrisos, palavras, olhares e abraços.
Acontece, que ele já não tinha mais espaço pra guardar todos esses substantivos e verbos, e às vezes, eles teimavam em escapar. Sem controle.
Escorriam transparentes pelo rosto, levando consigo cada mínimo fiozinho que formava a palavra: ilusão. Letícia G.
Nunca havia estado tão próximo de alguém, mesmo que distante.
Mas ele tinha muito medo de assustá-la. Tinha a nítida impressão de que qualquer movimento em falso, a espantaria. E ele não queria perdê-la. Não ela.
Por isso se continha. Guardava só para ele, aquela multidão de sorrisos, palavras, olhares e abraços.
Acontece, que ele já não tinha mais espaço pra guardar todos esses substantivos e verbos, e às vezes, eles teimavam em escapar. Sem controle.
Escorriam transparentes pelo rosto, levando consigo cada mínimo fiozinho que formava a palavra: ilusão. Letícia G.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Eu fiz um samba pra matar minha saudade,
Essa louca vontade de te ver.
Esse samba meu amor, passei a noite a escrever.
Fiz promessa até pra santo pra inspiração aparecer.
Mas se acaso a harmonia, não vier a te agradar,
Eu mudo a letra, a melodia, mudo o tom.
Porque cantando pra você meu amor,
Não há samba no mundo, que não fique bom. Letícia G.
Essa louca vontade de te ver.
Esse samba meu amor, passei a noite a escrever.
Fiz promessa até pra santo pra inspiração aparecer.
Mas se acaso a harmonia, não vier a te agradar,
Eu mudo a letra, a melodia, mudo o tom.
Porque cantando pra você meu amor,
Não há samba no mundo, que não fique bom. Letícia G.
quinta-feira, 31 de março de 2011
As coisas aqui não andam fácil Zézim.
A vontade que eu tinha de andar de bicicleta, perdi não sei onde. Não como mais direito. Dormir, só consigo até as 4 da madrugada. Depois disso, a cabeça ‘avoa’.
A mãe anda preocupada. Diz que assim eu adoeço, que vou morrer do coração.
Mas eu não ligo não Zézim.
Porque depois que tu partiu, nem coração eu tenho mais. Letícia G.
A vontade que eu tinha de andar de bicicleta, perdi não sei onde. Não como mais direito. Dormir, só consigo até as 4 da madrugada. Depois disso, a cabeça ‘avoa’.
A mãe anda preocupada. Diz que assim eu adoeço, que vou morrer do coração.
Mas eu não ligo não Zézim.
Porque depois que tu partiu, nem coração eu tenho mais. Letícia G.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Tinha uma delicadeza invejável.
Quando ele sorria, desarmado, deixava transparecer a leveza de uma vida regada à música, cores, e sabores.
E assim, se viu novamente arrastada pelos encantos de uma alma enigmática, fazendo-a perder o controle sobre a mais sutil das ações.
Insistia, mesmo que por impulso.
Mas no fundo ela sabia: as borboletas mais bonitas, não pertencem a um só jardim! Letícia.
Quando ele sorria, desarmado, deixava transparecer a leveza de uma vida regada à música, cores, e sabores.
E assim, se viu novamente arrastada pelos encantos de uma alma enigmática, fazendo-a perder o controle sobre a mais sutil das ações.
Insistia, mesmo que por impulso.
Mas no fundo ela sabia: as borboletas mais bonitas, não pertencem a um só jardim! Letícia.
terça-feira, 8 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
hoje o tempo voa...
Não era uma escolha, nem tão pouco uma obrigação.
Quando percebeu, já encontrava-se novamente em meio aquele turbilhão de sentimentos com os quais ela jamais soubera lidar.
Ela não sentia raiva, mas preferiu manter todas aquelas lembranças, encaixotadas no fundo do armário. Talvez por medo de que ao retirá-las daquele esconderijo, elas já estivessem empoeiradas. Envelhecidas. E as coisas velhas a deprimiam, porque ela sabia que guardavam histórias encantadoras, mas que não voltam mais! Letícia.
Quando percebeu, já encontrava-se novamente em meio aquele turbilhão de sentimentos com os quais ela jamais soubera lidar.
Ela não sentia raiva, mas preferiu manter todas aquelas lembranças, encaixotadas no fundo do armário. Talvez por medo de que ao retirá-las daquele esconderijo, elas já estivessem empoeiradas. Envelhecidas. E as coisas velhas a deprimiam, porque ela sabia que guardavam histórias encantadoras, mas que não voltam mais! Letícia.
quarta-feira, 2 de março de 2011
"Existem coisas que, sozinhos, não conseguimos mudar. Eu sempre fico triste quando vejo alguém jogado na rua, à margem desse sistema. Mas se eu ficar triste, só triste, eu serei mais uma a aumentar as tristezas do mundo. E a tristeza só consegue nos deixar fracos e inertes. O que o mundo precisa é de um exército de gente feliz, capaz de doar um pouco de si e do que sabe. Capaz de fazer a diferença na vida de algumas pessoas. Meus braços não são do tamanho do mundo, mas foram feitos no tamanho exato de abraçar alguém."
Rita Apoena.
Rita Apoena.
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